A força da mulher brasileira impulsionando o país, a Medicina Veterinária e a Zootecnia: Conheça a história de Adriana Lucia Souza Netto Serpa

Graduada em Medicina Veterinária pela Unigranrio em 2004, Adriana Lucia Souza Netto Serpa (CRMV RJ 7342) nunca se contentou em apenas seguir o caminho convencional. Com uma pós-graduação em Clínica Médica Avançada de Pequenos Animais pela Universidade Estácio de Sá (Unesa) em 2007 e outra em Atualização em Clínica Médica de Pequenos Animais pelo Centro de Desenvolvimento da Medicina Veterinária (CDMV) em 2018, ela sempre buscou se manter atualizada e capacitada para oferecer o melhor cuidado aos seus pacientes.

Seu comprometimento com a profissão a levou a diversas experiências enriquecedoras, incluindo treinamento no Instituto Municipal de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman em 2018. Desde 2021, a profissional atua como médica-veterinária do coletivo e medicina de abrigos na SUIPA, além de relizar atendimento domiciliar na área de medicina veterinária preventiva, ser monitora de medicina canabinóide faculdade Anclivepa e gerente administrativa curso de pós graduação da mesma instituição.

Ao refletir sobre sua jornada na Medicina Veterinária, Adriana destaca os desafios enfrentados, desde a insegurança ao ingressar no mercado de trabalho até a desvalorização por parte de alguns empregadores. No entanto, ela conta que encontrou na persistência e na busca por atualização constante as chaves para superar tais obstáculos.

“Em meio aos desafios que superei para chegar até aqui, aos erros e acertos que cometi, considero um momento gratificante e de realização pessoal e profissional e que ainda assim, apesar dos 20 anos de formação, sinto que ainda está só começando e é um crescimento contínuo e de muita aprendizagem e persistência”, contou.

Ela ainda conta sua visão sobre o papel das mulheres na Medicina Veterinária e Zootecnia: promover a saúde única e contribuir para o desenvolvimento do país. Como membro do corpo clínico de um abrigo, Dra. Adriana tem um impacto direto na comunidade, auxiliando na melhoria da vida dos animais e na redução dos impactos na saúde pública.

“Sou do corpo clínico de um abrigo, que recebe os animais abandonados, atropelados, que sofrem maus tratos e estão em situação de sofrimento e risco nas ruas, propiciando uma melhoria na vida deles, viabilizando castração, vacinação e encaminhando esses animais para adoção responsável, identificando e notificando possíveis zoonoses, com isso diminuindo os impactos na saúde pública”, explicou.

Ao falar sobre o equilíbrio de suas responsabilidades profissionais e pessoais, a médica-veterinária enfatiza a importância de separar trabalho e lazer, dedicando-se integralmente a cada momento.

Ela ainda explicou que acredita que a representatividade feminina em cargos de liderança e a desconstrução de estereótipos de gênero são essenciais para promover a igualdade na profissão.

“Gostaria de ver uma maior representatividade feminina em cargos de liderança e a desconstrução de estereótipos de que determinada área é mais adequada para um gênero do que para outro. As mulheres podem continuar a impulsionar o desenvolvimento e a inovação na área da Medicina Veterinária e Zootecnia demonstrando que não há barreiras para o progresso quando se tem competência e determinação, atuando nas diferentes áreas que existem dentro da profissão, mantendo a educação continuada sempre em prol dos animais”, declarou.

Sua mensagem para outras mulheres que buscam seguir uma carreira na Medicina Veterinária e Zootecnia é clara: “persistam e insistam, pois a medicina veterinária é uma escolha inspiradora, apaixonante e desafiadora. Por eles (animais), por nós (saúde pública) e pela saúde única”.

Esta matéria faz parte da campanha “A força da mulher brasileira impulsionando o país, a Medicina Veterinária e a Zootecnia”, uma homenagem às mulheres que estão deixando sua marca na profissão.

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