Atacado por um enxame de abelhas? Saiba o que fazer e como evitar incidentes

Na tarde desta segunda-feira (4), um incidente grave envolvendo um ataque de abelhas no centro de Rio Claro, no Rio de Janeiro, chamou a atenção para os perigos desse tipo de situação. Um homem foi alvo de mais de 500 ferroadas e está internado em estado crítico. Diante desse cenário, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ) busca conscientizar a população sobre como agir em casos semelhantes e a importância dos profissionais da área no cuidado com abelhas.

Segundo a médica-veterinária Andrea Marinho, “o ato de se curvar diante de um enxame de abelhas não é a atitude correta, pois pode intensificar o ataque. O ideal é buscar abrigo em local fechado, como um prédio ou veículo, e proteger a cabeça e o rosto”. Andrea enfatizou também que “As abelhas são defensivas, e o ferrão exerce um importante papel na proteção de suas colônias. Portanto, tomemos cuidado para não perturbar as colmeias, considerando que odores fortes, o próprio suor do corpo e até cores escuras ou vibrantes podem desencadear o comportamento agressivo do inseto. Outro importante ponto é o alerta à presença de animais no local, já que as abelhas também atacam os pets quando ameaçadas. Retirar o animal do local enrolado num cobertor e buscar o atendimento veterinário mais próximo pode evitar complicações severas”.

Em situações de emergência, é crucial agir rapidamente para ajudar alguém atacado por abelhas. A primeira medida é remover a pessoa do local do ataque e buscar auxílio médico imediato, além de acionar o Corpo de Bombeiros.

O CRMV-RJ reforça a importância de conscientizar a sociedade sobre medidas preventivas, visando garantir a segurança e a preservação desses importantes polinizadores para o ecossistema.

Papel do médico-veterinário e do zootecnista

Você conhece a importância dos médicos-veterinários e zootecnistas na apicultura?

Os zootecnistas atuam na nutrição, alimentação e bem-estar das colmeias. Também planejam e gerenciam produções e realizam programas de melhoramento genético para garantir preservação e melhoria da produtividade.

Os médicos-veterinários são os Responsáveis Técnicos pela apicultura, atuando nas unidades de extração e beneficiamento do produto.

A atuação desse profissional é fundamental para garantia da qualidade dos serviços e produtos, além da orientação aos usuários e funcionários do estabelecimento sobre os pontos críticos de contaminação dos produtos, condições de armazenamento, transporte e estocagem durante a comercialização.

Ainda compete ao RT zelar pelo cumprimento dos aspectos técnicos e legais da atividade, acompanhar inspeções higiênico-sanitárias oficiais, notificar ocorrências que causem impacto ao meio ambiente e informar às autoridades sanitárias sobre as doenças de notificação obrigatória, exóticas, emergentes e ocorrências de morbidade e mortalidade.

A Responsabilidade Técnica do médico-veterinário na Apicultura foi regulamentada pelo CFMV através da Resolução nº 1193 de 2017.

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