Médicos-veterinários, auditores fiscais sanitários do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e Inspeção Agropecuária (Ivisa-Rio), relizaram ação fiscalizatória e interditaram um abatedouro clandestino em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro, na última semana.
No local, os agentes constataram condições insalubres durante todo o processo de criação, abate e conservação da carne suína. Os porcos eram criados expostos a esgoto a céu aberto, lixo e carcaças de outros animais mortos. Além disso, os animais eram alimentados exclusivamente com comida estragada, e muitos se mostravam enfraquecidos e doentes.
O ambiente onde os animais eram abatidos era desasseado, tomado por larvas de mosca. Não havia câmara frigorífica no local e a carne suína era estocada em um quarto úmido, sem refrigeração e exposta a germes.
Por não possuir licença sanitária para funcionamento, o abatedouro foi interditado pela Vigilância Sanitária. Já o responsável pelo local foi conduzido à delegacia e autuado em flagrante pela prática de crime contra as relações de consumo. Mais de cinco toneladas de carne de porco e miúdos foram descartados.
Médicos-veterinários, sem eles não há saúde pública. Sem eles não há Saúde Única.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ) parabeniza a ação dos colegas médicos-veterinários pelo brilhante trabalho desempenhado, proporcionando proteção constante para a população brasileira.
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