Leite: O alimento mais consumido no mundo.

Médicos-veterinários e zootecnistas têm papel fundamental e transformador no desenvolvimento desta cadeia produtiva

Alimento mais consumido no mundo, o leite se revela um verdadeiro camaleão na culinária, adaptando-se ao café e ao chocolate, expandindo sua versatilidade como ingrediente em receitas doces e salgadas. Além disso, ele serve como base para uma variedade de derivados produzidos pela indústria de laticínios.

Com o objetivo de enaltecer esse setor e promover o consumo de lácteos em todo o mundo, especialmente durante a infância, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO/ONU) estabeleceu em 2001, o Dia Mundial do Leite, comemorado em 1º de junho.

Segundo dados divulgados pela FAO/ONU, a bovinocultura leiteira é responsável por 83% da produção global. No entanto, outras espécies também contribuem para o fornecimento de leite, como búfalas, que respondem por 14%, cabras com 2%, ovelhas com 1% e fêmeas de camelo com 0,3%. O Brasil figura entre os 10 principais países produtores, sendo responsável por mais de 60% da produção mundial de leite. Esse processo requer vigilância constante e uma análise precisa ao longo de toda a cadeia de produção, desde a sua origem até chegar ao consumidor final.

Médicos-veterinários e zootecnistas desempenham um papel essencial no progresso dessa cadeia de produção. Eles estão intimamente envolvidos no avanço, implementação e adoção de tecnologias relacionadas à reprodução, manejo, nutrição e saúde dos animais, bem como na indústria de processamento de produtos lácteos.

Esses profissionais são os responsáveis por promover práticas inovadoras que aprimoram a reprodução dos animais, garantindo maior eficiência e qualidade na produção de leite. Eles também desenvolvem estratégias de manejo adequadas, proporcionando condições ótimas de bem-estar e saúde para o rebanho leiteiro. Além disso, estão envolvidos na pesquisa e implementação de avanços nutricionais, buscando dietas balanceadas e otimizadas para o máximo desempenho produtivo dos animais. Eles trabalham em estreita colaboração com a indústria de transformação de produtos lácteos, garantindo a qualidade e segurança dos alimentos lácteos, além de participarem do desenvolvimento de novos produtos e processos tecnológicos.

Essas ações estão enumeradas no Guia de Bem-estar Animal na Produção de Leite da Federação Internacional de Laticínios (IDF, na sigla em inglês), que lista as medidas que devem ser tomadas para assegurar que os animais tenham suas necessidades atendidas no processo de produção.

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