Vai viajar com seu animal de estimação nas férias? Confira as dicas do CRMV-RJ e fique atento aos cuidados e obrigações

O fim de ano e o recesso escolar — que costuma se estender até meados de fevereiro — é um dos períodos mais escolhidos pelas pessoas para viajar e curtir as esperadas férias. Nessa época, os responsáveis por animais de estimação que optam por levá-los junto acabam manifestando muitas dúvidas. Pensando nisso, o CRMV-RJ preparou essa matéria, que visa orientar quanto aos cuidados necessários para aproveitar com segurança.

Antes de tudo, é necessário que o responsável considere fatores como tempo e destino da viagem, período que passará longe de casa, custos, idade, estado geral de saúde do animalzinho e, principalmente, o bem-estar do pet não só durante o trajeto, mas também no local das férias.

Em viagens de carro, por exemplo, o CRMV-RJ recomenda “cansar” o animalzinho o máximo possível, o que deve acontecer durante alguns dias antes da partida, com passeios, treinos e brincadeiras. Quanto mais cansado o animal estiver, mais fácil será a viagem para ele. Nessa caso, horas mais frescas do dia para evitar o calor, e até o uso de ar condicionado no percurso, também são recomendados.

Durante o trajeto, paradas estratégicas a cada duas ou três horas para uma caminhada com o cão, além das necessidades fisiológicas, são altamente recomendadas. Porém, atenção ao uso da coleira e escolha fazer isso em um local seguro, para evitar acidentes.

Não esqueça do jejum de 6 a 8 horas antes do início das viagens para evitar enjoos e vômitos no caminho.

Em viagens nacionais, seja por via terrestre, aquática ou aérea,também é necessário levar o atestado sanitário, emitido por um médico-veterinário, que também deve carimbar e assinar a carteira de vacinação. O profissional deve assegurar que o bichinho de estimação não apresente sinais evidentes de doenças infectocontagiosas nem de ectoparasitas.

Já para viagens internacionais, é preciso ficar atento as regras. Para países do Mercosul, o Mapa emite o Passport Pet, que desburocratiza o embarque e desembarque. Já o Guia de Trânsito Animal é o documento oficial usado em trajetos para o exterior e que atesta a boa condição sanitária e habilita o animal de estimação a viver em seu novo ambiente.

Nas viagens para a União Europeia e a alguns países da Ásia, exige-se microchipagem e exame de raiva realizados por laboratório credenciado (no Brasil, o Tecsa). E alguns países, como Suíça e Japão, podem determinar uma quarentena de até três meses.

Para completar, cada empresa aérea possui políticas próprias para o transporte de animais. Em geral, viajam na cabine animais de até aproximadamente sete quilos, acomodados sob a poltrona em bolsas flexíveis destinadas a esse fim.

Já os que precisam ir no compartimento de cargas devem estar em caixas de transporte que tenham, no mínimo, cinco centímetros a mais que a altura do animal e largura suficiente para que possam girar 360 graus.

Algumas aéreas não transportam algumas raças de cachorros e gatos. É necessário consultar a empresa pela qual vai viajar para estar ciente de suas normas.

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