
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ), representado pelo presidente Diogo Alves, participou, na manhã desta terça-feira (2), de uma reunião de alinhamento na Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor (SEDCON/RJ), no Centro do Rio de Janeiro. O encontro teve como objetivo fortalecer a atuação conjunta entre os órgãos de defesa do consumidor e os conselhos profissionais.
Além do CRMV-RJ, a reunião contou com representantes de diversos conselhos, entre eles o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RJ), Conselho Regional de Odontologia (CRO-RJ), Conselho Regional de Biomedicina (CRBM-7), Crefito-2 e Conselho Regional de Farmácia (CRF-RJ).
A reunião foi presidida por Claudir Rodrigues, subsecretário de Proteção aos Direitos Difusos, Coletivos e Individuais do Consumidor, que destacou a importância de alinhar o órgão aos conselhos profissionais para ampliar as ações conjuntas e fortalecer as redes de proteção ao consumidor.
O presidente do CRMV-RJ, Diogo Alves, reforçou a relevância da cooperação institucional.
“Alinhar essa parceria com o Procon Estadual é essencial, especialmente nas fiscalizações de castramóveis e de clínicas 24 horas que funcionam sem supervisão veterinária. É uma forma de proteger o bom profissional, aquele que trabalha de maneira correta, paga seus impostos, investe em estrutura adequada e cumpre suas responsabilidades. Também precisamos coibir práticas que fomentam o exercício ilegal da Medicina Veterinária, como estagiários atuando sem supervisão e animais internados sem acompanhamento de um médico-veterinário habilitado. Além disso, é fundamental enfrentarmos problemas como preços irrealmente baixos, propaganda enganosa e o sensacionalismo que coloca em risco a saúde pública e o bem-estar animal”, disse.
Ele também destacou preocupações sobre a atuação de clínicas veterinárias.
“Quando os fiscais visitam as clínicas nas ações fiscalizatórias, encontram muitos medicamentos vencidos, que expõem a saúde dos pacientes, o que fere a relação de consumo. Também há muitas clínicas que oferecem planos de saúde próprios a preços irrisórios, sem a devida emissão de nota fiscal, o que configura sonegação fiscal. Estamos alinhando essas ações justamente para evitar esse tipo de situação e fortalecer a atuação conjunta em defesa da sociedade”, finalizou.
