CRMV-RJ fará parte da composição do conselho consultivo da Área de Proteção Ambiental de Macaé de Cima

O manejo de fauna silvestre é um conjunto de técnicas que permitem o aproveitamento, de forma sustentável, e a conservação das faunas silvestres. O controle da fauna silvestre pode evitar ou mitigar a perda de biodiversidade. Portanto, para realizar qualquer tipo de manejo é necessário conhecimento sobre a espécie da população a ser manejada. A Medicina Veterinária é uma das áreas que atua na conservação da fauna tanto no habitat natural das espécies quanto em centros de reabilitação, criadouros e zoológicos.

Nesse sentido, foi publicada a Portaria Inea nº 15/2022, que estabelece que o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ), representado pelos médicos-veterinários Andre Bohrer Marques (CRMV-RJ 5651) e Sergio Fernandes Bonadiman (CRMV-RJ 7570), titular e suplente, respectivamente, fará parte da composição do conselho consultivo da Área de Proteção Ambiental de Macaé de Cima (Apamc), no biênio 2023/2024. Ambos os profissionais atuam na área de animais selvagens, na conservação da biodiversidade.

Além da autarquia, outros 13 órgãos públicos e entidades da sociedade civil comporão o conselho consultivo.

A posse do CRMV-RJ na composição do conselho consultivo da APA de Macaé de Cima acontecerá nesta sexta-feira (16), às 10h.

“A gente vai poder contribuir com a gestão da APA no que diz respeito a conservação da biodiversidade, principalmente relacionado a diversidade de fauna. Ainda poderemos esclarecer e contribuir com questões técnicas relativas ao manejo de fauna, porque existem situações onde animais selvagens ou são capturados, ou aparecem dentro de propriedades, e a gente vai poder contribuir com a gestão da unidade para que diminuam esses casos de conflito com a fauna silvestre. Esse é o foco mais específico da atuação do Conselho. Mas, além disso, temos sempre o foco na valorização profissional, e alertar sobre a necessidade da presença do médico-veterinário nesses tipos de situações. Complementarmente também podemos contribuir para a conservação da biodiversidade como um todo, envolvendo não só a fauna, mas como todo o ecosistema”, explicou Bohrer.

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