CRMV-RJ implementa fiscalização orientativa com uso de modernas tecnologias

A atual gestão do CRMV-RJ rompeu com o antigo viés punitivo da fiscalização, promovendo uma mudança de paradigma. Agora, a prioridade é acolher, orientar e apoiar o profissional que está na ponta, enfrentando os desafios de um mercado cada vez mais competitivo e pulverizado. Com esse olhar, o Conselho tem intensificado o uso da fiscalização remota, uma ferramenta que alia tecnologia à escuta ativa e ao compromisso com o exercício ético da Medicina Veterinária e da Zootecnia.

“Estamos fazendo uma gestão que entende a realidade do colega. Sabemos das dificuldades enfrentadas com o aumento do número de faculdades, a ausência de concursos públicos e a alta dos insumos. Muitos profissionais acabam migrando para a área de pequenos animais e abrindo seus próprios estabelecimentos. Nosso papel não é punir, mas orientar e construir juntos. A fiscalização remota é um exemplo claro disso”, afirma o presidente do CRMV-RJ, médico-veterinário Diogo Alves.

Mais do que um instrumento de controle, a fiscalização remota tem se mostrado uma ferramenta estratégica de apoio aos profissionais, sobretudo na fase de abertura de clínicas e consultórios, quando surgem dúvidas sobre a adequação da estrutura física, a documentação necessária, os critérios legais para o exercício da responsabilidade técnica e o cumprimento das normas sanitárias e éticas.

A atuação remota é feita com base em análise documental, imagens e informações enviadas pelos próprios responsáveis técnicos ou proprietários dos estabelecimentos. Com esse modelo, é possível avaliar a estrutura, identificar inconformidades e orientar sobre ajustes necessários sem a obrigatoriedade de uma visita presencial imediata, o que torna o processo mais ágil e menos oneroso para todos os envolvidos.

“Nosso papel é orientar, principalmente quando o profissional está iniciando sua atividade. A fiscalização remota nos permite acompanhar de forma eficiente, esclarecer dúvidas e contribuir para que o estabelecimento comece a funcionar dentro das exigências legais e com segurança para os animais, profissionais e responsáveis”, reforça Alves.

A prática faz parte de um conjunto de inovações implantadas pela gestão atual, que tem apostado na digitalização de processos, no fortalecimento do papel educativo da fiscalização e na aproximação com a categoria.

“A fiscalização remota é um reflexo dessa nova visão: mais humana, mais técnica e mais próxima da nossa categoria”, conclui o presidente.

Além de ampliar a presença da autarquia em todo o território fluminense, a fiscalização remota contribui para um ambiente de maior transparência, regularidade e valorização das boas práticas profissionais. O CRMV-RJ segue investindo em ações que fortaleçam o diálogo, a prevenção e a construção conjunta de soluções.

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