Filipinas se consolidou como o principal destino da carne suína brasileira em 2024, ultrapassando a China pela primeira vez e se tornando o maior importador da proteína nacional. Entre janeiro e outubro, o país asiático adquiriu 206 mil toneladas de carne suína do Brasil, registrando um aumento expressivo de 103,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento evidencia o papel fundamental dos médicos-veterinários e zootecnistas para garantir a qualidade e segurança da produção exportada.
Com o apoio técnico e científico desses profissionais, o Brasil atingiu 1,121 milhão de toneladas de carne suína exportadas entre janeiro e outubro, marcando uma alta de 10,7% em relação ao ano anterior e gerando uma receita de US$ 2,482 bilhões, que representa um crescimento de 5,2%.
Outubro, em especial, foi um mês recorde, com 130,9 mil toneladas exportadas e uma receita de US$ 313,3 milhões, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Essa expansão não só reforça a posição do Brasil no mercado internacional, mas também é um indicativo da capilaridade crescente das exportações brasileiras, que abrangem uma gama de países em busca de fontes confiáveis de proteína.
A demanda crescente das Filipinas, um país com 117 milhões de habitantes, coloca em evidência o trabalho de médicos-veterinários e zootecnistas, responsáveis por garantir os padrões de qualidade, sanidade e bem-estar animal exigidos pelos mercados externos. Além das Filipinas, mercados como o Chile, o Japão e Hong Kong também registraram importações relevantes de carne suína brasileira ao longo de 2024, demonstrando o alcance e a relevância internacional da suinocultura brasileira, impulsionada por esse suporte técnico especializado.