CRMV-RJ apurará denúncia de supostos procedimentos cirúrgicos incompletos nos postos de castração da prefeitura do Rio de Janeiro.

procedimentos cirúrgicos incompletos nos postos de castração da prefeitura do Rio de Janeiro

O CRMV-RJ apurará denúncias oferecidas pela Rede Globo de Televisão sobre uma suposta não utilização de fios de sutura em procedimentos cirúrgicos nos postos de castração da prefeitura do Rio de Janeiro.

O Conselho informa que recebeu questionamentos da Rede Globo neste sábado (7) sobre denúncias de que animais operados na Unidade de Saúde Médica Veterinária em Paciência, supostamente não estariam tendo a síntese de pele com fios cirúrgicos e, sim, esparadrapos apenas.

Segundo os denunciantes, os profissionais estariam recomendando que os esparadrapos fossem retirados apenas após sete dias depois da cirurgia, em descompasso com a própria receita que indicava o uso do antibiótico rifamicina no local, de duas a três vezes/dia.

Gostaríamos de ressaltar que nos dias atuais já existem materiais que podem ser ser utilizados para a síntese de pele, em substituição de fios cirúrgicos, como suturas adesivas estéreis, colas e grampos. No entanto, a mera utilização de esparadrapo para que haja uma cicatrização por segunda intenção vai na contramão do que é recomendado pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia Veterinária.

O CRMV-RJ já está de posse dos nomes dos profissionais envolvidos e primando pela transparência e zelando pelo bom nome da Medicina Veterinária, em prol da sociedade e principalmente em defesa do bem-estar animal, irá convocar estes profissionais para que os mesmos confirmem ou não a veracidade da denúncia.

O CRMV-RJ prima pelo contraditório e ampla defesa dos profissionais. É de bom tom informarmos que em momento algum está havendo uma condenação prévia destes profissionais envolvidos. Nosso objetivo é dar uma resposta para a sociedade civil acerca da denúncia televisionada.

Caso seja confirmada a falta de insumos nestas USMV/RJ, o CRMV-RJ encaminhará denúncia para que o MPRJ intervenha no caso, proibindo novas cirurgias até que a prefeitura ofereça todas as condições para que os procedimentos cirúrgicos ocorram de forma segura.

Os animais merecem respeito. Primamos pra qualidade dos serviços ofertados e não pela quantidade de animais operados.

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