Médicos-veterinários participam da solenidade de entrega das Cédulas de Identidade Profissional

Karine Dantas Barbosa com a mãe e o filho

O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ) realizou nesta terça-feira (17), a cerimônia de entrega das Cédulas de Identidade Profissional (CIP) aos novos médicos-veterinários. A solenidade aconteceu na sede do CRMV-RJ.

O vice-presidente do CRMV-RJ, Diogo Alves, deu as boas-vindas aos novos profissionais e falou sobre as atribuições do CRMV-RJ, Código de Ética do médico-veterinário, mercado de trabalho e a importância de sempre se manterem atualizados para se destacarem em suas profissões.

Acompanhada do pequeno Luiz Henrique, a médica-veterinária Karine Dantas Barbosa, de 31 anos, foi uma das participantes da cerimônia. Ela contou que a Medicina Veterinária foi uma profissão que “nasceu nela”, pelo fato de sempre gostar de animais.

“Minha paixão sempre foi animais. Desde criança eu tinha esse sonho e consegui realizar depois de muito sufoco. Foi um processo complicado, pois perdi meu pai durante a faculdade, mas meu filho somou muito para eu conseguir concluir o curso. Ele me deu forças. Com 15 dias de nascido eu já estava voltando para as aulas, deixando leite em casa para minha mãe amamentá-lo. Foi a minha inspiração para eu não parar”, contou Karine, que atualmente atua na clínica de pequenos animais e pretende se especializar em cirurgia.

Ao contrário de Karine, Pâmela Beatriz de Carvalho Gomes Pereira não sabia qual profissão seguir quando optou pela Medicina Veterinária, mas contou que se encontrou dentro da profissão.

Pâmela Beatriz de Carvalho Gomes Pereira

“Assim que saí do ensino médio, estava meio perdida. Comecei a fazer uma pesquisa de área de trabalho e o que eu iria fazer da minha vida. Deu um chamado no meu coração que era Medicina Veterinária. Não saiu em nenhum teste vocacional, não tenho nenhum exemplo na família que seja médico-veterinário e nem amigos, e nem animais eu tive na infância. Comecei o curso e, nos primeiros períodos, fiquei em dúvida mas acabei me encontrando e percebendo que há muitas áreas dentro da Medicina Veterinária. No fim do ano passado, quando estava concluindo o curso, meu cachorro começou a passar muito mal, a ficar doente e percebi que ele precisava de mim. Eu já era quase uma médica-veterinária e esse alguém foi eu. Inicialmente, penso em continuar na clínica de pequenos, mas não fecho os meus olhos para nada, gosto do fato dessa infinidade de áreas de atuação. O que vier, eu recebo com o coração aberto”, declarou.

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