Confirmado caso de raiva em cão da Baixada Fluminense

caso de raiva

O Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e de Inspeção Agropecuária (Ivisa-Rio) confirmou um caso positivo de raiva no bairro Parque Alvorada, na cidade de Duque de Caxias, Baixada Fluminense. O memorando 191/2021 foi assinado pela coordenadora do Laboratório Municipal de Saúde Pública (Lasp), Roberta de Oliveira Resende Ribeiro.

O animal, um cachorro macho, sem raça definida, de um ano, passou pela coleta do material no dia 6 de maio, após sua morte, e teve resultado confirmado nesta segunda-feira (10). O Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e PetCarioca já foram enviados para a Secretaria Estadual de Saúde (SES) – Vigiância Ambiental; Ivisa; CCZ/Rio; e Secretaria Municipal de Saúde – Vigilância Epidemiológica, para notificações de zoonoses

A raiva é uma doença infecciosa aguda que pode acometer todos os mamíferos de sangue quente, sendo considerada uma zoonose por ser transmitida de alguns animais para o homem. A moléstia decorre da ação de um vírus mortal transmitido pela saliva através da mordida ou da lambedura do animal, que, uma vez instalado no organismo humano ou animal, rapidamente se alastra dos nervos para o sistema nervoso central, causando inflamação no encéfalo, a encefalite, e outros danos neurológicos fatais.

A principal forma de prevenção da doença é a vacinação. Para cães e gatos, a vacinação deve ser realizada de 12 em 12 meses, por isso os donos de animais domésticos devem estar atentos à carteira de vacinação do animal.

O profissional que auxiliou na necropsia do animal deve submeter-se ao esquema vacinal pré-exposição e ter seu soro dosado duas vezes ao ano para anticorpos antivírus da raiva, como forma de verificar a manutenção do título satisfatório.

Rolar para cima